quarta-feira, 31 de outubro de 2012

EDUCAÇÃO!?


Educação!
O que falar sobre educação, se não se faz investimentos concretos em torno da mesma?
Sei da necessidade e da importância,
mas, onde está a educação que o país precisa?
Vivemos num país de imediatista, onde grandes das ações e metas traçadas são efêmeras.
Assim, fica a indagação: “Como preparar uma sociedade desse jeito?”
Cadê a ideologia?
Como instigar no cidadão perspectivas de uma vida melhor
se a muitos até o direito à viver lhes é negado?
Escutamos, sempre, que o futuro do país se encontra nas mãos das crianças,
mas como acreditar em tal afirmação, se a realidade em que muitas destas vivem nem o direito a uma boa formação lhes é concedido?
Nesta perspectiva, penso sempre em como sobreviver em meio a uma sociedade despreparada, onde quem administra cultiva o capitalismo, criando situações que mantenham os cidadãos presos e/ou mesmo escravos de mascaradas proposições?
Quero acreditar num futuro promissor, mas como ascender tal crença se ao invés de oportunizar e/ou credibilizar o cidadão, o discriminamos e o escravizamos social e economicamente?
E, aí, volta a pergunta: “Educação? Cadê?”
Precisamos mostrar ao povo a força que o mesmo tem para a transformação, mas é necessário que primeiro lhe seja concedido o direito a uma formação mais justa e capaz de ampliar-lhe os horizontes, sem imediatismos e/ou ofertas de esmolas que o torne viciado, ou mesmo o envergonhe pelo resto da vida, como já afirmou Luiz Gonzaga, em sua obra “Vozes da Seca”; ofereçamos o ensinamento com qualidade, que com certeza, o tornaremos capaz de contribuir com segurança e criatividade para a transformação da sociedade.
Educação!
Sabemos da força que tens, assim, precisamos conquistar o verdadeiro direito a ter-te; precisamos da oportunidade da libertação e, decerto, só em ti encontraremos.
(Marcos Santos de Souza – 30/10/2012)

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