Educação!
O que falar sobre
educação, se não se faz investimentos concretos em torno da mesma?
Sei da necessidade e da
importância,
mas, onde está a
educação que o país precisa?
Vivemos num país de
imediatista, onde grandes das ações e metas traçadas são efêmeras.
Assim, fica a
indagação: “Como preparar uma sociedade desse jeito?”
Cadê a ideologia?
Como instigar no
cidadão perspectivas de uma vida melhor
se a muitos até o
direito à viver lhes é negado?
Escutamos, sempre, que
o futuro do país se encontra nas mãos das crianças,
mas como acreditar em
tal afirmação, se a realidade em que muitas destas vivem nem o direito a uma
boa formação lhes é concedido?
Nesta perspectiva, penso
sempre em como sobreviver em meio a uma sociedade despreparada, onde quem
administra cultiva o capitalismo, criando situações que mantenham os cidadãos
presos e/ou mesmo escravos de mascaradas proposições?
Quero acreditar num
futuro promissor, mas como ascender tal crença se ao invés de oportunizar e/ou
credibilizar o cidadão, o discriminamos e o escravizamos social e
economicamente?
E, aí, volta a
pergunta: “Educação? Cadê?”
Precisamos mostrar ao
povo a força que o mesmo tem para a transformação, mas é necessário que
primeiro lhe seja concedido o direito a uma formação mais justa e capaz de
ampliar-lhe os horizontes, sem imediatismos e/ou ofertas de esmolas que o torne
viciado, ou mesmo o envergonhe pelo resto da vida, como já afirmou Luiz Gonzaga,
em sua obra “Vozes da Seca”;
ofereçamos o ensinamento com qualidade, que com certeza, o tornaremos capaz de
contribuir com segurança e criatividade para a transformação da sociedade.
Educação!
Sabemos da força que
tens, assim, precisamos conquistar o verdadeiro direito a ter-te; precisamos da
oportunidade da libertação e, decerto, só em ti encontraremos.
(Marcos Santos
de Souza – 30/10/2012)
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